Casa das Artes
Arte e Cidadania
Reconhecendo o potencial transformador da arte como motor de mudança social e cultural — comunitária e individual — profunda e duradoura, a Casa das Artes — um projecto original de O Homem — Colectivo, em parceria com o Projecto Alkantara IPSS – promove, desde 2023, um conjunto de projectos, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa/Programa BIP/ZIP, que incentivam a arte, o pensamento crítico, a aquisição de competências e a promoção da auto-estima.
Em diálogo colaborativo com a comunidade, promove o desenvolvimento de projectos nas áreas criativas, culturais e sociais, nos quais a arte surge como uma ferramenta poderosa para a emancipação e o desenvolvimento pessoal.
O diálogo da arte com a ecologia humana — a relação entre os indivíduos e o seu ambiente — e o pensamento crítico sobre os problemas sociais contemporâneos tem um enorme potencial de impacto positivo, trabalhando temas como a memória, o diálogo intergeracional, a imagem, o pensamento, a arte e a cidadania, através de formas de expressão como a palavra, o documentário, o vídeo, as artes plásticas ou a arte urbana e de interruptores que promovam um impacto duradouro na vida dos indivíduos e nas dinâmicas sociais e culturais do território.
Os sentimentos de exclusão social atravessam comunidades onde os residentes enfrentam desafios como o desemprego, o baixo rendimento escolar, a(s) violência(s), a marginalidade ou a falta de oportunidades. A deterioração dos espaços públicos e a falta de coesão social contribuem para um ambiente onde muitos se sentem marginalizados/desligados da comunidade maior da cidade, dos seus espaços e hábitos, sentindo-se parte de uma ilha de muros altos. No entanto, há um potencial transformador na abertura das comunidades a novas experiências e parceiros de referência, comprometidos com a inclusão social e o desenvolvimento comunitário, oferecendo novas perspectivas e oportunidades para os residentes, fortalecendo o tecido social e promovendo um renovado sentimento de pertença/identidade comunitária.
A arte tem o poder de mudar comportamentos, fortalecer a autoestima e promover mudanças significativas. A expressão criativa parte de uma atitude crítica, de uma exposição invulgar às emoções e à auto-reflexão. Projectos artísticos colaborativos têm o poder de promover e reforçar a teia dos laços comunitários, a inclusão e o diálogo intergeracional
Em contextos sociais desfavorecidos, a arte tem um potencial transformador significativo. Ao promover a expressão criativa e a reflexão crítica, o contacto com esta ferramenta pode fortalecer a autoestima, fomentar a coesão comunitária e abrir novos horizontes culturais e emocionais.Tem, em si própria, o maior potencial para a regeneração do tecido social e a construção de identidades positivas, essenciais para o desenvolvimento sustentável e inclusivo da comunidade.
O diálogo da arte com a ecologia humana – a relação entre os indivíduos e o seu ambiente – e o pensamento crítico sobre os problemas sociais contemporâneos tem um significativo potencial de impacto positivo no Vale de Alcântara. Compreendendo as dinâmicas sociais e físicas, esta abordagem promove a coesão comunitária, melhora a qualidade de vida e incentiva a participação activa.
